Escrito por Joana Alves
Publicado a 30-05-2025 16:10
Tempo de leitura: ~2 minutos
“Lembre-se que as pessoas apenas publicam o que querem, que ninguém é perfeito, não existem vidas perfeitas e que todos somos seres em construção que passam por dificuldades.”
Neste nova era, um dos graves problemas da sociedade são os excessivos estímulos que estamos expostos regularmente. Se o FOMO já era sentido antes, com a evolução das redes sociais/tecnologia, esta sensação intensificou-se. Existe uma necessidade de verificar as redes sociais mal acordamos, a necessidade de estarmos sempre conectados, estar a par de todas as notícias do mundo, seguir as novas tendências, ver as séries “do momento”, entre outras.
Como podemos lidar com o FOMO?
- Faça uma limpeza das redes sociais – reveja o tipo de conteúdo/pessoas que segue e reflita se acrescenta algum valor ou, pelo contrário, aumenta as comparações e sentimentos de inferioridade;
- Limite o uso do telemóvel – defina tempos limites para o telemóvel e para cada aplicação, colocando lembretes ou utilizando as funcionalidades do telemóvel que a/o avisam do tempo limite;
- Faça atividades sem publicar nas redes sociais – quando faz algo a sua motivação é por ser algo que vai gostar ou para mostrar que o fez?
- Pratique o autocuidado – ocupe o seu tempo livre com momentos de autocuidado que a/o façam sentir bem: ler, ouvir música, estar em contacto com a natureza, conversar, jogar jogos de tabuleiro, exercício físico, brincar com o seu animal de estimação, etc;
- Reconheça os seus objetivos de vida – cada caminho é válido e único, por isso defina objetivos que façam sentido para si e não para os outros ou porque é “socialmente exigido”;
- Cultive as suas relações - conecte-se com pessoas reais, honestas, compreensivas e que a/o façam sentir bem;
- Pratique o mindfulness – evite utilizar o telemóvel quando está a fazer outras atividades e tente estar presente, com consciência, em cada momento do seu dia. Por exemplo, experimente realizar as refeições sem ir ao telemóvel;
- Pratique a autocompaixão – lembre-se que as pessoas apenas publicam o que querem, que ninguém é perfeito, não existem vidas perfeitas e que todos somos seres em construção que passam por dificuldades. Quando der por si a criticar-se ou a comparar com algo ou alguém, lembre-se: “O que diria a alguém de quem gosto muito?”.
IMPORTANTE 👉🏻 Este conteúdo NÃO substitui um processo terapêutico. Se sente que se identificou com este texto, procure ajuda profissional.
A sua saúde mental vale ouro! Não a desvalorize ✨