Mitos sobre a ansiedade (parte 1)

Apesar de ser considerado o mal do século, ainda existe muito estigma e desinformação sobre ansiedade. Ouvimos frases como: “Isso são coisas da tua cabeça”, “Isso passa” ou “Não dramatizes, estás assim porque queres”… Mas a desvalorização e a desinformação combatem-se com a informação. Assim sendo, deixo aqui três exemplos de mitos sobre a ansiedade:

Mito 1

Quem sofre de ansiedade é fraco e escolhe estar assim – todos sentimos ansiedade e quando ela existe de forma normal, funciona como defesa perante uma possível ameaça. No entanto, quando é muito frequente, intensa e desproporcional ao perigo real, é disfuncional e acarreta sofrimento. A ansiedade não é uma fraqueza, nem uma escolha, mas sim uma condição de saúde mental e a sua causa pode ser devido a vários fatores. Diria isso a alguém que tem uma doença física?

Mito 2

A forma como a ansiedade se manifesta é igual em todos - a ansiedade pode-se manifestar de diferentes formas e sob diversos sintomas, como por exemplo: físicos, comportamentais, cognitivos e sociais. A sua intensidade também pode variar. O ideal é procurar ajuda profissional para o caso ser avaliado de forma individual e específica.

Mito 3

Se evitar as situações, a ansiedade vai passar com o tempo – embora evitar situações indesejadas possa dar a sensação de redução do medo e dos sintomas isto apenas acontece a curto prazo. A longo prazo a ansiedade e a angústia vão intensificar e vai perder qualidade de vida.

Se se identifica com este texto ou sente que não está bem, procure ajuda psicológica.

A sua saúde mental vale ouro ✨ Não a desvalorize.

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