O que é um ataque de pânico?

O ataque de pânico consiste numa resposta súbita do corpo a um medo intenso e arrebatador, onde surgem inúmeras sensações físicas intensas. Para além das sensações físicas, pode vir também acompanhado com pensamentos: “vou desmaiar”, “vou ter um ataque cardíaco”, “vou morrer” ou até mesmo “estou a ficar louco/a”. Por norma, têm uma duração entre 5 a 20 minutos e atingem o seu pico de forma muito rápida.

Estamos perante um ataque de pânico quando estão presentes pelo menos quatro destas sensações:

1. Batimentos cardíacos acelerados;
2. Suores;
3. Tremores;
4. Dificuldade em respirar;
5. Sensação de asfixia;
6. Incómodo ou dor no peito;
7. Náuseas ou mal-estar abdominal;
8. Tonturas ou sensação de desmaio;
9. Frio ou calor;
10. Dormência;
11. Sensações de sentir-se desligado de si próprio;
12. Medo de perder o controlo;
13. Medo de morrer.

Existem estímulos internos (pensamentos, sensações corporais, imagens) e externos (multidões, elevadores, etc) que podem desencadear um ataque de pânico. Sempre que algum estímulo é percecionado como “ameaça”, o sistema nervoso simpático é ativado desencadeando uma resposta de luta-fuga, preparando o nosso corpo para reagir: o coração bate mais depressa, produzindo mais oxigénio, com o intuito de aumentar a capacidade de enfrentar ou fugir da ameaça. As sensações corporais acabam por aumentar o medo que sente e intensificando ainda mais os sintomas.

Após o primeiro ataque de pânico pode ficar mais alerta, ansioso/a e com medo que isso volte a acontecer! Esse estado de alerta constante pode provocar outros ataques de pânico.

Se se identifica com este texto ou sente que não está bem, procure ajuda psicológica.  

A sua saúde mental vale ouro! Não a desvalorize.

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